Ainda que as chamadas carnes brancas sejam uma fonte de ômega 3 e ômega 6, bem como de ácidos graxos, o consumo das chamadas "carnes brancas" já é apontado como algo potencialmente perigoso. Um estudo publicado no British Journal of Nutrition, por exemplo, estudou a dieta de cidadãos escandinavos cujas dietas eram ricas em peixes e apontou que elas elevavam de maneira significativa risco de um derrame.
Com uma
grande redução no tempo de abate das aves, que caiu de cerca de 6 meses
para apenas 45 dias, a crença no uso de hormônios de crescimento ganhou força,
sendo recorrentes os alertas sobre os "frangos cheios de hormônios"
como um potencial perigo à saúde. Contudo, tais substâncias não são empregados
na avicultura, mas sim o uso de compostos promotores
de crescimento produzidos
pela indústria farmacêutica. Andréa Machado Leal Ribeiro, coordenadora do
laboratório de nutrição animal do departamento de zootecnia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, diz que "é um grande
mal-entendido. Não existe nenhuma possibilidade de haver uso de hormônio em
frangos de corte. Os animais não respondem a essa substância, e ela não é
viável economicamente".Apesar disso, o uso de promotores de crescimento é
proibido em muitos países da Europa, uma vez que eles podem contribuir para a
resistência das bactérias aos antibióticos, tornando os remédios desse tipo
ineficazes para doenças humanas.
Postado por: Matheus Tapioca
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